Gene ACAT, Metabolismo de um Carbono e Transtorno do Espectro Autista

Neurogenética
Aplicações da Nutrigenômica na Prática Clínica
Gene ACAT e Metabolismo de um Carbono
Marcelo Sady Plácido Ladeira

O gene ACAT codifica a enzima Acil-CoA:colesterol aciltransferase, que desempenha um importante papel no metabolismo do colesterol e outros equilíbrios lipídicos no organismo, ajudando a prevenir a acumulação de excesso de colesterol em certas partes das células do corpo. ACAT também está envolvido na geração de energia no corpo.

Ela está envolvida em ajudar a permitir que as proteínas, gorduras e carboidratos dos alimentos sejam convertidos em energia que pode ser usada pelo corpo. Além disso, a deficiência de ACAT também pode levar a deficiência de vitamina B12, que é necessária para o ciclo de metilação. ACAT também apresenta papel importante no metabolismo cetogênico e deficiência de ACAT tem sido associada a deficiência de 3-cetotiolases. Segundo Yasko, essa deficiência de ACAT pode favorecer a disbiose.

Portadores do alelo T do polimorfismo rs3741049 do gene ACAT, apresentam comprometimento da eficiência enzimática de ACAT, consequente comprometimento de produção de energia, metilação, processo cetogênico e aumento de risco de disbiose, deficiência de B12 e 3-cetotiolases, o que tem sido associado ao Trantorno do Espectro Autista.

Devido a isso, é interessante o cuidado com o excessivo consumo de gordura, que não dever ser superior a 25% e limitar o consumo de gordura saturada a 8%. É importante também verificar se há necessidade de maior consumo ou suplementação de vitamina B12.

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